quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Somente com infinita paciência conseguiremos a verdadeira felicidade

"Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,repetindo
todos os dias os mesmos trajetos,quem não muda de marca,não arrisca
vestir uma cor nova e não fala com quem não conhece...
Morre lentamente quem faz da televisão seu guru...
Morre lentamente quem evita uma paixão,quem prefere o escuro ao invés do
claro e os pingos nos is a um redemoinho de emoções,exatamente a que
resgata o brilho nos olhos,o sorriso nos lábios e coração aos tropeços...
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no
trabalho,quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de umsonho...
Morre lentamente quem não se permite,pelo menos uma vez na vida,ouvir conselhos sensatos...
Morre lentamente quem não viaja,não lê,quem não ouve música,quem não encontra graça em si  mesmo.Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte,ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem destrói seu amor próprio,quem não se deixa ajudar...
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,nunca pergunta
sobre um assunto que desconhece e nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe...
Evitemos a morte em suaves porções,recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples ar que respiramos.
Somente com infinita paciência conseguiremos a verdadeira felicidade."
Pablo Neruda

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.