terça-feira, 12 de março de 2024

Sobre a Brinquedos Estrela... by Toys Antigos/ Daniel - Facebook

 



A década de 60, foi um período importante para a maior e melhor indústria de brinquedos que temos no nosso país, a Estrela, pois foi nesse tempo que, a marca sinônimo de pioneirismo ampliou a linha com diversos tipos de produtos como nunca antes. Tão gloriosa essa época, que patrocinava e tinha programas em emissoras de TV e rádio, era presença constante em jornais, revistas, folhetos e circulares. Em certos momentos, a empresa chegou a ser o 14° anunciante do país, trabalhando com as maiores agências brasileiras. Quem aí não guarda na memória ou já ouviu falar no saudoso programa voltado para o público infantil Pim Pam Pum? O espetáculo foi estreado em 1962 e exibido pela extinta TV Tupi, com o objetivo inicial de comemorar o Jubileu de Prata de 25 anos de fundação da Estrela (1937-1962). A atração infantil divertia e educava as crianças, enquanto apresentava exibições de palhaços e séries "enlatadas" (termo habitualmente usado para se referir a transmissão de filmes/séries/novelas estrangeiras) de sucesso, como da "Minha Amiga Flicka". No entanto, a parte que mais prendia os olhos das crianças no programa, com certeza era o de sorteio de brinquedos Estrela, de preferência aqueles que estavam em alta. Enfim... O fato é que muitas novidades interessantes foram lançadas e introduzidas em meados de 50 e extendida nos anos 60, as quais causavam alvoroço em toda criança daquela geração! Bonecas e brinquedos modernos, interativos, que fazia mil coisas, com mil habilidades e surpresas, que andavam, choravam, riam, dormiam, falavam, faziam xixi e muito mais, tudo a fim de suprir os desejos dos pequenos que estavam cada vez mais exigentes, querendo brinquedos mais dinâmicos, criativos, com aquele toque mágico e mais próximos da realidade. Dentre os produtos principais, dando destaque para os lançados nos anos 60, estava a Beijoca (1962), a boneca que contraía os lábios e dava doces beijinhos. Gui-Gui (1968), a primeira boneca mecânica, que ria e movia os olhos e a cabeça de um lado para o outro quando você abria e fechava seus bracinhos. Tagarela (1963), a boneca prodígio que falava várias frases diferentes. A marca também introduziu o conceito de "fashion doll", por meio da Susi (1966), a idéia era a mesma da Barbie, uma "boneca-manequim", que anda na moda, com acessórios e própria para vestir e mudar as roupinhas. Bonecas temáticas inspiradas em personagens de filmes e artistas foram apresentadas nessa época, Mary Poppins (1964) da Walt Disney, Leda Maria Vargas (1963) a Miss 63, Wanderléa "Wandeka" e Erasmo Carlos "Tremendão" (1967) da Jovem Guarda, são exemplos. Além disso, a inesquecível Amiguinha (1960), que parecia uma criança de 3 anos por conta dos seus 90 centímetros de altura, as frases de propaganda a chamavam de "a boneca menina". Por fim, não poderia deixar de mencionar o clássico Autorama (1963), um brinquedo elétrico bastante famoso com pistas de corridas e carrinhos em miniaturas para desafiar as habilidades da criançada, a grande fama do brinquedo alcançou o feito de estar hoje sendo citado em todos dicionários.

Inclusive, foi especialmente nessa época, final dos anos 50 para 60, que a empresa se consolidou no Brasil, conquistando cada vez mais espaço e prestígio e consequentemente tornando-se exemplo de qualidade e inovação. Obviamente que existiam outras marcas concorrentes também, sendo elas Gulliver, Glasslite, Atma, Trol, Bandeirantes, Mimo, Balila, etc. Mas a Estrela, sempre era a que mais se destacava, em todos os sentidos e quesitos.
-Um pouco sobre como iniciou a tradicional fábrica da Estrela
A empresa, tem como protagonista basilar Siegfried Adler, um alemão judeu que fugia da ascendência nazista ao poder implantada por Adolf Hittler, onde traçou seu destino como imigrante para o Brasil. Siegfried e sua família chegaram aqui não há precisão do ano ao certo, mas foi entre 1933 à 1937. Sem praticamente nada no bolso, e buscando uma forma de ganhar a vida na grande cidade, Siegfried começou vendendo um tipo de tampa de garrafa, sugestão coordenada por um amigo. Passou então, a procurar clientes para esse produto, e até que no final se saiu bem. Mas, Siegfried, um tanto insatisfeito com o trabalho de vender tampinhas de garrafa, porque achava "muito chato", perguntou ao seu amigo se ele não sabia de algo melhor para ele fazer. Nisso, o amigo contou que havia uma oficina de bonecas que estava falida, e talvez ele pudesse ajudar... Foi aí que Siegfried Adler vislumbrou a oportunidade perfeita para engrenar o seu negócio, não perdendo tempo, logo iniciou as atividades na fábrica que adquiriu no dia 25 de junho de 1937, localizada em São Paulo, na rua Santa Clara, bairro do Brás, Zona Leste, próximo a região central. Por apenas 4 contos de réis, Siegfried conseguiu quatro máquinas de costuras para oficina, que tinha inclusive um sobrado, onde embaixo funcionava uma escola de samba que curiosamente herdou o mesmo nome da oficina anterior que antes era de propriedade do italiano Constantino Tonatti, de "Manufatura de Brinquedos Estrella Ltda" (a ortografia antiga da marca era escrita com dois "L", seguiu assim oficialmente até 1944). Inaugurada de início com cerca de 20 funcionários, transformou-se em uma espécie de fábrica dos sonhos com seus brinquedos maravilhosos e encantadores. Com os anos, a Estrela acompanhou gradativamente a evolução indústrial no país, passando a fabricar diversos brinquedos, enfatizando a categoria de bonecas, com outros tipos de materiais, lá para meados de 1950, com o advento do plástico, vinil (borracha), metal e outros, além do uso de apenas pano, madeira e massa (cópia da porcelana). Meu Brotinho e Pupi, que entraram no catálogo de 1953 ou 1954, foram umas das primeiras bonecas a serem fabricadas em matéria plástica da história da Estrela, um marco extraordinário, sem dúvidas. As bonecas feitas com essa nova composição eram chamadas de "Plastrela". Claro que esta evolução não deve-se somente a novidade do plástico e etc, mas também no que diz respeito ao estilo dos brinquedos a partir da década de 50, trazendo mais sofisticação técnica de tudo que já produziu, com outras descobertas após o fim da guerra, sendo elas mecânicas, elétricas e eletrônicas, propiciando muita ousadia, muita novidade e criação, verdadeiras maravilhas de tudo aquilo que abrange o mundo dos brinquedos. Na sequência, surgiram bichinhos e brinquedos inteiramente de vinil, mais maleáveis e flexíveis, geralmente com apito que assobiava quando apertado, indicados para bebês e crianças pequenas. Na mesma época, com o surgimento do plástico, fugindo agora completamente da temática "brinquedos e bonecas", para facilitar e deixar o dia-a-dia da "mulher do lar" mais prático, a Estrela lançou a linha chamada "Duraflex", eram produtos domésticos que tinham como qualidade a duração, maciez, e não fixação de cheiros. A gama de produtos dessa coleção era enorme! Incluía canecas, copos, jarras, saladeiras, potes, esterinha para descanso de copos, prendedores de roupas, cabides, entre outros artigos fabricados em plástico...
Uma curiosidade bem legal que vale a pena recordar sobre a Estrela, é que foi ela a responsável por fomentar o Dia da Criança em 12 de outubro, data essa oficial do Brasil. Existem algumas dissonâncias que certifiquei nessa história, entre a Estrela e a Johnson & Johnson, apesar disso vou narrar a mais corriqueira encontrada como referência por aí, inclusive se alguém quiser discutir sobre, fique à vontade. A celebração do Dia da Criança na realidade já existia desde 1924, quando o presidente Artur Bernardes sancionou um decreto idealizado a princípio pelo deputado federal Galdino do Valle Filho, oficializando o 12 de outubro como uma data dedicada aos pequenos. Porém, mesmo com todas formalidades, o evento era um dia comum como qualquer outro, praticamente desconhecido tanto para consumidores quanto para lojas e empresas de modo geral, passava literalmente em branco, sem presentes e nem comemorações. Em meados dos anos 50 (não se sabe o ano exato, mas suposições indicam 1955), a Estrela, lançou a publicidade intitulada de "Semana do Bebê Robusto". A campanha ganhou esse nome por padrão estético, pois a linha de bebês daquela época tinham características mais rechonchudas e gordinhas, o que era parâmetro de saúde e beleza. A partir daí, a Estrela começou a usar o tema de Dia das Crianças em 12 de outubro para reavivar a data que passava sempre despercebida e também, logicamente, como estratégia comercial e de marketing para não ficar 100% dependente de gerar lucro apenas no Natal e aumentar as vendas das bonecas da campanha mencionada anteriormente. Anos depois, a iniciativa da Estrela ganhou um apoio fundamental para fincar de vez esse dia tão especial, entre a empresa junto à gigante dos cosméticos Johnson & Johnson, que enalteceu a publicidade em torno da data com o famoso concurso do "Bebê Johnson", que teve a primeira edição no ano de 1965 e que depois se tornou uma das competições de beleza infantil mais memoráveis do Brasil. O negócio deu tão certo, que ao longo do tempo, outras empresas foram aderindo à idéia, aproveitando a data para realizar ofertas e promoções de vendas, bem como centralizar suas ações de publicidade na semana que precede o 12 de outubro. Daí em diante, o Dia da Criança passou a ser o que é hoje, uma das principais datas do calendário brasileiro!
A imagem, tirada em outubro de 1960, é uma exposição organizada pelo representante comercial da Brinquedos Estrela, Curt Metzger, reunindo os principais artigos que estavam se popularizando. A exposição foi realizada em parceria com a falecida Loja Prosdócimo, localizada na Rua 15 de Novembro, em Blumenau, Santa Catarina. TEXTO E FOTO SÃO DO QUERIDO Toys Antigos QUE SEMPRE NOS PASSA INFORMAÇÕES MAGNÍFICAS SOBRE BONECAS E BRINQUEDOS ANTIGOS EM GERAL! QUE HISTÓRIA!! OBRIGADA POR COMPARTILHAR!!!!❤️

Bambola Giovanna

 Nao é segredo para ninguem o quanto eu amo as bonecas " Meu Bebê " da Estrela / Brasil, né? Eu amo essa boneca de paixao e tenho varios modelos na minha colecao. E por amar tanto esse rostinho, eu procurei saber sobre a historia dessa boneca, e descobrí ( e já comentei aqui pelo blog ), que a Estrela brinquedos patenteou a boneca " Mi Bebe ",da marca espanhola Berjusa,na década de 80. Mas pesquisando mais ainda e mais a fundo, descobrí que esse rostinho da Meu Bebê / Mi Bebe, foi muuuuuuuito usado por outras marcas nos anos 80,e que continua sendo usado nos dias atuais, como a marca Berbesa, por exemplo, que a usa nos Dulzons / Dulzonas.
Sao varias as marcas que usaram e usam o rostinho do Meu Bebê / Mi Bebe, mas esses dias, eu descobrí a boneca " Giovana ",que é uma versao italiana e muito bonita da Meu Bebê da Estrela. Olhem que maravilhosa... ❤️
Eu a encontrei em um grupo de bonecas antigas e italianas, no Facebook, e ela tem os mesmos membros e rostinho da Meu Bebê da Estrela...a diferenca está nos olhos, que na decada de 80, a Estrela só usava olhos castanhos nas MBs, e só nos anos 90 é que passaram a usar olhos azuis.
Essas fotos foram retiradas do grupo ao qual mencionei, e algumas foram tiradas do Google. A pessoa do grupo estava vendendo a " Bambola Giovanna ",mas no momento eu nao posso compra-la... mas quem sabe um dia,né? Tenho tantas versoes deste lindo rostinho...seria ótimo ter a versao italiana tambêm ❤️













Como vcs podem vêr nas ultimas fotos que postei, os moldes do rostinho é igual ao da Estrela, mas nem sempre os modelos dos membros sao iguais. Percebí que algumas marcas, como a marca espanhola " Marina & Pau ", por exemplo, os fez com as maozinhas abertas e com cabelinhos ( alguns modelos sao carecas tambêm, mas boa parte deles tem cabelos ), diferente da Estrela, que fez todas as MBs carequinhas .










Sentir falta nao é querer de volta...

 

Eu senti e ainda sinto falta sim... admito.
Eu senti sua falta porque eu tinha decorado o teu sorriso, porque eu me acostumei com as coisas nada agradáveis que você fazia, a ponto de te transformar em abrigo, sabe? Eu tinha depositado tanta coisa em você, que no fundo nem sobrou tempo para perceber o erro que eu estava cometendo.

 O tempo me explicou que é normal a gente enxergar em algum lugar, um pedaço de alguém que já passou pela vida da gente. Nesse tempo de ausência, eu aprendi que sentir falta é muito, mas muito diferente de querer de volta.
 Eu sinto falta de tomar refrigerante, mas escolhi não tomar por entender que não faz bem para mim. Eu sinto falta de uma camisa preferida que eu tinha aos 17 anos, mas que acabou por não caber mais em mim, afinal, já tenho 46 anos.
Eu sinto falta das amizades do colegial, mas que por algum motivo tomaram outros caminhos e eu segui o meu. Tá vendo? Nada disso é sobre querer de volta, mas sim sobre aceitar que as coisas se vão, e que eu preciso compreender isso para não permanecer parado no tempo, entende?

 É sobre entender que a gente muda de tamanho, por dentro e por fora... que a gente se transforma diversas vezes, que a gente muda de pele e de gostos... é sobre saber que nem sempre alguém que a gente queira, fica com a gente. Mas é importante entender que a gente precisa querer ficar com a gente mesmo.
E depois que eu aprendi isso, eu parei de me importar com os espaços que você não ocupava mais. Eu parei de lamentar e perder as minhas manhãs tentando entender o motivo pelo qual a gente não ficou.
 O tempo me ensinou que eu não posso perdê-lo ( a ) , que eu vou precisar recomeçar diversas vezes,  e que para isso, será necessário ter um ponto final mesmo que eu sinta falta. E não é sobre querer de volta, é só sobre sentir falta, mas não querer de volta por saber que é melhor assim. Por ter a certeza de que eu comigo mesmo é melhor do que eu me repartindo por alguém.
A verdade é que você me perdeu nos detalhes que não percebeu, e eu sou daquelas que observa até o que um olhar tenta me dizer, entende?
 É isso...
 O tempo me contou que tem gente que só passa por passar na vida da gente...pra ficar, não! E está tudo bem..

❤️

 


❤️

 


Bonecas de Papel antigas, para printar e brincar ❤️

 







Eu acho que eu já disse algumas vezes aqui no blog o quanto eu brinquei com bonecas de papel lá no inicio dos anos 80 ❤️
Aliás, acho que a maioria das meninas que cresceram nos anos 80, brincou com bonequinhas de papel rs. Elas eram vendidas em bancas de jornal, lembram disso? E vinham em forma de livro / revista, e a gente tinha de recortar a bonequinha e as roupinhas e os acessórios. Que delicia era brincar com essas bonequinhas de papel 
❤️
Eu brinquei muito com elas, e me lembro claramente das que eu tive, e de como eu as guardava...eu as guardava dentro de uma caixa velha de sapatos, e quando a cabeca delas comecavam a tombar ou a querer rasgar, eu colocava durex para elas poderem durar um pouco mais rs 
❤️
Que lembranca gostooooooosa 
❤️
Essa semana eu entrei em um grupo de colecionadores de bonecas de papel, no Facebook, o " 
Muñecas de Papel ",grupo espanhol. E acabei achando justamente as bonequinhas que tive na infância rs...entao resolví posta-las aqui. Assim, quem quiser, poderá printar as bonecas e poderá brincar ou apenas guarda-las como recordacao ❤️
No grupo tem muitos outros modelos de bonecas de papel, mas eu apenas peguei as fotos das que remetem a minha infância...as que eu tive 
❤️
Espero que vcs gostem e curtam tanto quanto eu 
❤️