“E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa, uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna, um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende.”
(Fernando Pessoa)
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