segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Saudade que o tempo nao consegue apagar


Estava sentada
Com os olhos perdidos no infinito...
Eu usava um casaco surrado que se movia
como as águas da lagoa.
O relógio corria...
Mas a mente ainda atôa
vagava no horizonte.
O mundo gira...a árvore cresce...agente padece.
O relógio dispara
Já é outro dia
O sol se aclara
A lua aparece
A noite já desce.
Assim é o tempo,o tempo,o sol,a água e o vento.
Tudo vira,se mexe.
E o mundo que gira e a gente padece.
Parece mentira que aquela menina,que ontem,
De tranças no jardim a brincar
... Corria,corria de tranças,corria o tempo.
O tempo e o vento,as horas do dia ...
Marcaram no espaço,a saudade que vinha.
Morreu a menina,o cachorro,o açougueiro.
De que serve dinheiro;sem felicidade???
Me deu saudades..saudades que o tempo..
o tempo e o vento não conseguem apagar!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.