Inutilizáveis correntes que carrego,
presas em meus pulsos de memórias,
vivas em instantes, matando-me, não nego!
O que já não tenho vivo em poucas glórias.
Enterro minhas lembranças de tormento,
no vago espaço de minha alma,
entres caídas flores e pura calma...
O vazio se torna meu contentamento.
Revoadas de escuridão,
entre tantos pensamentos,
misturando-me já, em tanta solidão,
que limita meu sentir de tantos sentimentos.
Suspiros quebram o silencio intenso,
em cada nebulosa noite fria...
Queria tanto, achar-me onde merecia,
mas só me encontro onde não pertenço..
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