terça-feira, 28 de outubro de 2025

Sua boca é o primeiro inimigo da sua vida. Palavras são escolhas espirituais. Saem da boca como flechas energéticas, voltam como destino. Cada queixa que você repete educa o universo a lhe entregar mais do mesmo. Cada julgamento cria dívidas no seu próprio coração. Cada “não consigo” instala um teto na sua história. Você não é obrigado a sentir coragem para falar luz. Mas é responsável pelo rastro vibratório do que diz. Toda afirmação convoca forças invisíveis. Falas de medo alimentam realidades de medo. Falas de fé convocam socorro. O mundo íntimo se organiza na frequência da sua voz. Quer mudar a vida? Mude o idioma com que conversa com ela. Substitua a ironia por verdade. O veneno por silêncio. O desânimo por direção. Não precisa maquiar a dor. Basta nomeá-la com dignidade: isso dói, mas vai passar; eu aprendo; eu me levanto; Deus me conduz. O Espírito amadurece quando aprende a calar o impulso e a escolher a palavra que cura. Antes de falar, pergunte: o que vou dizer constrói, esclarece ou apenas fere? Leva paz ou espalha sombra? Aproxima da minha missão ou me arrasta para os mesmos círculos de sempre? A língua é pequena, mas decide guerras. A mesma boca que amaldiçoa pode abençoar. O mesmo lábio que diminui pode lembrar quem você é.

 

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